Clube dos Vigias

quinta-feira, 28 de abril de 2016

DE FÃ PARA FÃ | Capitao América: Guerra Civil



“Tudo acaba em luta”...
Com esta frase damos início a mais um De Fã para Fã e desta vez para falar do maior confronto de super-heróis no universo dos cinemas, antes é claro, da estréia de Vingadores: Guerra Infinita.
Com direção dos irmãos Anthony e Joe Russo, Capitão América: Guerra Civil chega aos cinemas narrando as consequências de todas as batalhas destes heróis que no ano de 2018 completaram 10 anos de cinematografia.


Após uma desastrosa missão em Lagos, Nigéria, onde Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen), na tentativa de salvar o Capitão Steve Rogers (Chris Evans) de uma explosão causada pelo vilão Ossos Cruzados (Frank Grillo), os Vingadores já não são tão bem vistos como antigamente.
Em uma tentativa de um maior controle das ações da superequipe, 117 países assinam o que chamam de “Tratado de Sokovia”. Documento que definiria a equipe não mais como uma entidade privada e sim um serviço operacional com a direção especial de uma pasta anexa à ONU.
Para nós, fãs da Marvel, é quase unânime a escolha de Capitão América: Soldado Invernal como melhor filme dos estúdios, porém, em Guerra Civil podemos esperar uma expansão dos conflitos internos que se passam com o Sentinela da Liberdade.

Mais uma vez os irmãos Russo tratam de política, espionagem e teoria do Estado em seus filmes. Se em Soldado Invernal vemos um Capitão América conservador dos ideais americanos de liberdade, se adaptando à um mundo novo e com seus lemas éticos novos, em Guerra Civil este herói não se encontra mais confiante sobre o poder de decisão do Estado Americano. São pessoas, controlando armas poderosas, que podem trocar de lado. Podemos ver aí como o caso da Hydra abalou profundamente a visão de mundo do personagem.
Capitão América Guerra Civil também trata sobre culpa, sobre consequências.
Trata-se de uma lembrança a todos, telespectadores e personagens, que todos ali são seres humanos. Com dores e arrependimentos. Com desejos e rancor. Com amor e ódio.
Aproveitando a polarização política, talvez, o marketing da Marvel aproveitou para engajar lados nesta história, só que após assisti-lo, você percebe que todos ali possuem suas próprias questões morais de dever e responsabilidades.
Em mais uma atuação fenomenal, temos Tony Stark (Robert Downey Jr.) ainda lidando com seus estresses pós-traumáticos já notados em Homem de Ferro 3 e Vingadores: Era de Ultron e se punindo, implorando, para tirarem de suas costas todo o peso de ser um Vingador. Ele é responsável por esse embate e parte dele a iniciativa de assinar o Tratado.
Ao seu lado, soldados que não possuem muito julgamento, mas defendem com unhas e dentes suas obrigações com a pátria e as armas.


Não podemos esquecer da estreia triunfante do personagem Pantera Negra (Chadwick Boseman), nos apresentando um rei orgulhoso de seu povo, de suas origens, mas que transforma a vingança em combustível para alimentar seu ódio ao Soldado Invernal.
Pouco importa a função do Tratado. Pouco importa sua união ao #TimeIronMan. Como este mesmo assume, sua vingança o consumiu!
E por último, mas tão importante quanto, é ver o amigão da vizinha em sua melhor adaptação nos cinemas até hoje.
Jovem, com uma tia amorosa, inteligente e com ótimas piadas em momentos certos (Thor deveria aprender alguma coisa com ele), definitivamente este é o Peter Parker que os fãs esperavam ver nas telonas. Algo desejado por muitos anos e pouco oferecido pela detentora de seus direitos no cinema, a Sony.
Com algumas mudanças no uniforme, mas com muitas referências ao Mestre Kirby, Homem Aranha faz sua estreia e junta-se ao time do Tony Stark no melhor momento do filme.


E porque não dizer em uma prévia do que nós, fãs, podemos esperar do próximo filme dirigido pelos irmãos diretores, Vingadores Guerra Infinita.
Com muitas das melhores coreografias de lutas, ação madura e conflitos políticos, Capitão América, além de agradar e muito, deixa a sensação em nossos corações de que Vingadores Guerra Infinita estará em boas mãos.