Clube dos Vigias

quinta-feira, 16 de julho de 2015

De fã para fã | Homem Formiga



O que você faria se pudesse encolher? Ou ter a força de cinquenta homens? Esses são apenas alguns poderes do Homem Formiga, que chegou às telonas com seu primeiro filme solo. O Marvel Studios apostou na fórmula de sucesso e conseguiu atrair milhões de fãs aos cinemas para verem a estreia do herói inseto, um Vingador original nos quadrinhos que estava fazendo falta no grupo, comprovando que tamanho não é documento.

A ideia de fazer o longa surgiu em meados de 2006, originalmente com o roteiro e direção de Edgar Wright (fã declarado do herói), porém, após oito anos no projeto, Wright abandonou o projeto declarando “diferenças criativas” com os estúdios Marvel. A partir daí uma enorme polêmica se criou sobre os verdadeiros motivos da saída de Wright do projeto, em entrevista ao podcast Playback da Variety, ele declarou:
“A resposta mais diplomática é que eu queria fazer um filme da Marvel, mas eu não acho que eles realmente quisessem fazer um filme de Edgar Wright. Eu era o roteirista e diretor e eles queriam fazer um rascunho sem mim, e tendo escrito todos os meus outros filmes, é uma coisa difícil de seguir em frente. De repente, se tornar um diretor contratado, você está menos envolvido emocionalmente e começa a se perguntar por que realmente está lá. ” Após o lançamento do filme Edgar declarou nunca ter assistido o filme.

Polêmicas à parte, em 2014 Peyton Reed assumiu a direção do filme, que conta com:
Paul Rudd no papel de Scott Lang (Homem Formiga), Michael Douglas como Dr Hank Pym
e Evangeline Lilly como Hope Van Dyne nos papéis principais do filme.
O elenco conta também com Michael Peña, Rudd encara sua estréia nos filmes de ação
com todo seu carisma e humor, o ator se preparou por meses com aulas de ginástica
e musculação para o papel, Evangeline Lilly rouba a cena com seu charme e beleza
e Corey Stoll surpreende com sua atuação marcante no papel do Dr Harren Cross (O Jaqueta amarela).



O filme começa em 1989 com uma reunião no QG da S.H.IE.L.D entre Howard Stark e Peggy Carter, discutindo sobre o uso da partícula Pym, que tem o poder de encolher e aumentar a força de seu usuário, Dr Hank Pym (o inventor da partícula) invade a reunião e corta relações com a agência. 


O filme possui a temática de “passagem de bastão” de um Homem Formiga que já atingiu a terceira idade e procura um substituto à altura para o título. Com cenas incríveis e um bom CGI (Computação Gráfica), durante todas as cenas de “encolhimento” do herói. 

Com muita comédia, e vale o destaque para Michael Peña que surpreende em bons momentos e em diálogos hilários, e cenas de ação criativas e impecáveis,  Homem Formiga consegue ultrapassar a imagem de “mais um herói” no MCU (Universo Cinematográfico Marvel) trazendo de forma única o anti-herói/ ex-presidiário/ pai de família/ gente como a gente.

O ponto mais importante do filme para o MCU é o Reino Quântico, uma dimensão alternativa que o formiga chega quando encolhe a níveis subatômicos. Este Reino apresenta a possibilidade de adentrar múltiplos universos, trazendo uma enorme possibilidade para a Marvel de temáticas e explicações para os próximos filmes. Podemos esperar muitas histórias se desenvolvendo com essa temática no futuro, não apenas para nosso herói inseto, mas para todo o MCU. 


Durante a história, Pym revela a sua filha, Hope Van Dyne, a verdadeira razão da morte de sua mãe, Janet Van Dyne (Vespa). Durante uma missão, ao tentar abater um míssil que foi disparado contra os Estados Unidos, Janet encolhe a níveis subatômicos para entrar dentro dentro do míssil e abatê-lo, ficando assim presa no Reino Quântico. No entanto, Scott Lang consegue voltar de lá pela primeira vez, abrindo a possibilidade de resgate de Janet (será?)
Com toda a temática de o Homem Formiga e todas as novas possibilidades que ele trás para o MCU, acho melhor o Wright mudar de ideia! 

Por Tainá Silva sob Supervisão de Leonardo Vieira.