Havia uma ideia...
reunir um grupo de pessoas extraordinárias, para ver se elas pudessem se tornar
algo mais. E se tornaram o maior o filme de heróis de todos os tempos.
Assim surgem Os Vingadores, o ponto crucial de 4 anos de
filmes do Marvel Studios interligando histórias e construindo um universo coeso
de filmes possibilitando que Homem de Ferro, Hulk, Thor, Capitão América, Viuva Negra e Gavião Arqueiro se encontrassem nas telas pela primeira vez.
Um pelo tempo de tela dos heróis, afinal em uma equipe todos
devem ter a mesma importância, Um bom vilão e uma ação grandiosa que superasse
tudo que tinha sido visto nos filmes anteriores e justifica-se esses heróis
terem se unido pela primeira vez.
E o diretor Joss
Whedon conseguiu.
O filme parte das pontas soltas deixadas por Thor e Capitão
América. Loki (Tom Hiddleston), o exilado Deus da trapaça querendo se vingar da
derrota para o irmão e a descoberta dele
da existência do Tesseract sob o
controle da SHIELD após a derrota do Caveira Vermelha (Hugo Weaving)
na segunda guerra, sabendo disso ele faz uma aliança
com uma entidade cósmica misteriosa que lhe prometeu o controle da humanidade
em troca do cubo.
Loki então, invade as instalações da SHIELD e com facilidade
não só pega o Tesseract como também controla a mente de agentes, do Dr. Selvig(Stellan
Skarsgård) e do Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) para ajudarem os asgardiano na
fuga.
Nick Fury assustado com o ataque não tem duvidas, era hora
de por em pratica a “Iniciativa Vingadores”.
Natasha Romanoff (Scarlett Johanson)vai ao encontro do Dr.
Bruce Banner (Mark Ruffalo) na Ásia. Agente Coulson (Clark Gregg) vai até Tony
Stark (Robert Downey Jr.) e o próprio Nick Fury (Samuel L. Jackson) vai acionar
o Capitão América (Chris Evans).
Era necessário toda a ajuda para frear essa ameaça eminente.
O Plano de Loki era permitir que o Dr. Selvig, sob seu controle, pudesse desenvolver um meio
de usar o Tesseract como um portal para permitir que um grande Exercito da raça
Chitauri o auxiliasse na dominação da Terra.
Assim como nos quadrinhos, os heróis levaram um tempo para
se entender.
O Ego de Tony Stark, o receio de que Bruce Banner perdesse o
controle, o processo de adaptação aos novos tempos de Steve Rogers e os
segredos da SHIELD são fatores a serem superados pelo grupo.
E Loki tem papel
fundamental nisso, na tentativa de separar o grupo ele os une com um objetivo
comum e somos brindados com uma das melhores sequências de ação do cinema.
A Batalha de Nova Iorque tem tudo para se tornar um marco no
Universo Cinematográfico Marvel. O deus da trapaça na tentativa de dominar a
terra conseguiu irritar um Semideus, um soldado uma lenda viva, um cara com
problemas em controlar a raiva, dois assassinos profissionais e um bilionário,
gênio e filantropo e quando o grupo se reúne pela primeira vez na tela a
sensação de estar dentro de uma HQ que fez parte da nossa vida por anos fica
latente.
Tudo aquilo que um dia pensávamos e imaginávamos escorre pelos frames da tela
em ação em ritmo certo e bom humor certeiro.
No fim, somos premiados com
um filme memorável e a certeza de que o universo Marvel ainda guarda
surpresas infinitas para o futuro.