Clube dos Vigias

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Por que ser fã do Universo Cinematográfico Marvel?


Quase 80 anos atrás era publicada a primeira revista em quadrinhos sob o título “Marvel Comics”, numa época onde o cinema era bem diferente do que conhecemos hoje. Com o passar dos anos, mesmo entre altos e baixos, os quadrinhos maravilhosos foram conquistando o seu espaço, e atraindo o público pelo dinamismo das histórias que se cruzavam e construíam um universo.

Ainda no século passado, enquanto a principal empresa concorrente obteve sucesso absoluto com adaptações de histórias em quadrinho de super-heróis para o cinema, a Marvel engatinhava com adaptações audiovisuais, para o cinema e televisão, um tanto duvidosas, mas seguindo firme nas inúmeras publicações das revistas de seus personagens.
Nos anos 90, no final do século, por necessidades financeiras a Marvel dividiu os direitos de produções cinematográficas de seus personagens entre alguns estúdios de cinema. E apesar de importantes para chegarmos onde chegamos hoje, os primeiros filmes dos X-Men e do Homem-Aranha não tinham algo que tornava os quadrinhos da Marvel tão especiais: o universo compartilhado.
Há quem diga que a faísca de um universo compartilhado no cinema tenha começado com o filme “Hulk”, em 2003. Mas o que realmente marcou este início foi Homem de Ferro, cinco anos depois. A produção não só deu claros indícios do que estava por vir, como apresentou uma abordagem completamente nova para um filme de super-herói. Com a impecável atuação de Robert Downey Jr., fomos transportados para um incrível universo próximo da nossa realidade, onde mesmo com o impossível acontecendo, lá no fundo, nós acreditamos que pode ser possível um dia.
Seguindo essa proximidade com o público, foram lançados “O Incrível Hulk”, “Homem de Ferro 2”, “Thor” e “Capitão América: O Primeiro Vingador”. Neste meio tempo, acontecia a compra da Marvel pela Disney, que ainda não interferia nas produções. Com os seus principais heróis já apresentados, em 2012 a Marvel lança “Os Vingadores”, um filme feito em moldes nunca usados antes. Sabendo dar espaço aos heróis e vilões, o filme tem um resultado encantador que soube agradar os mais fãs mais antigos, e conquistar uma legião de novos admiradores, encerrando a chamada “Fase 1”. A partir desde ponto, a Disney assume as produções do Marvel Studios e, além de entregar mais filmes dos heróis que já conhecíamos, apresenta novos personagens e também amplia o universo para a televisão, que mais pra frente seria levado também para produções para serviços de streaming. Assim como a “Fase 1” teve a proposta de introduzir um universo, a “Fase 2” tem a característica de “construção”, nos preparando para algo muito maior que está por vir, causando uma sensação de ansiedade contínua quase inexplicável.
E sem perder o folego, a “Fase 3” chega chutando portas, onde ao mesmo tempo quebra relações construídas ao longo de oito anos entre os personagens e também traz para dentro de seu universo, o personagem que talvez seja o mais querido dos fãs: o Homem-Aranha. E mesmo com acordos indefinidos entre os estúdios, que trazem uma instabilidade para a permanência do cabeça de teia no universo cinematográfico, os fãs não poderiam estar mais felizes com tudo o que foi construído até aqui.
Para ser fã do MCU não é necessário ser um Gênio, Bilionário e Filantropo e sim sentir algo diferente quando vemos os nossos heróis na tela. E mesmo sem conseguir acompanhar tudo o que nos é apresentado, estar ansioso para o que ainda está por vir. Nós somos fãs do MCU porque ele nos dá um rumo para sonhar e fugir da realidade, um universo que tem emoções e aventuras que nos fazem querer fugir do nosso próprio. Um universo que nos faz aguardar ansiosamente uma guerra, uma guerra que promete não ter fim, uma Guerra Infinita. E a promessa dessa guerra foi feita 5 anos atrás, e nós fãs tivemos tempo o suficiente para nos organizarmos para tamanho evento. Então, pegue o seu traje e junte-se a nós.