Há quem diga que os filmes de Thor - Thor (2011) e Thor: O Mundo Sombrio (2013) – são os filmes mais fracos do Universo Cinematográfico da Marvel, devido à falta de fidelidade do personagem vivido por Chris Hemsworth com o verdadeiro Thor Odinson dos quadrinhos. Entretanto sabemos que as características dadas ao personagem nos cinemas caíram como uma luva para o universo divertido e colorido que a Marvel formou nas telonas.
Thor: O Mundo Sombrio tentou uma proposta diferente de seu antecessor, dessa vez com o diretor Alan Taylor na tentativa de se aproximar mais de um universo fantástico e épico e assim consagrando Chris Hemsworth como o Deus do Trovão e do Carisma também. O filme traz a proposta de apresentar novas raças, novas criaturas e uma nova Joia do Infinito, algo que para o MCU, possui uma grande importância.
O início do filme traz um prelúdio onde Bor (pai de Odin) e seu exército asgardiano, lutam contra um exército de elfos negro liderados por Malekith, que em posse do Éter, busca trazer as trevas para todos os nove reinos. Mas Malekith é derrotado e o Éter é recuperado. Sem ter como destruir o poder do Éter, Bor o esconde em um lugar onde ninguém mais o acharia, pelo menos era isso que ele achava. No presente o Éter é encontrado e a trama se inicia.
Citando personagens que se destacam no filme, Loki se consagra como anti-herói da Marvel. Aqui Thor solicita sua ajuda para acabar com Malekith, e novamente seu irmão adotivo finge trabalhar ao seu lado apenas para alcançar seus próprios objetivos. Com um humor ácido, a dupla de irmãos funciona melhor que a outra dupla do filme, e estamos falando do interesse amoroso do Deus do Trovão, Jane Foster. Mas não culpamos a gloriosa Natalie Portman, afinal seu entrosamento com a sua estagiária Darcy, é mais do que divertido e traz a segunda dupla cômica da história. Outros personagens parecem não encontrar sua importância, como o Físico Erik Selvig, que muitas vezes só atrapalha o desenrolar da história, exercendo tarefas que poderiam ser feitas pela própria estagiária Darcy.
Entre altos e baixos do elenco, Thor: O Mundo Sombrio, traz uma batalha épica para o Vingador e Deus do Trovão, que novamente tem que defender não só a Terra das mãos de Malekith, mas os outros demais reinos ameaçados. Tal decisão talvez se torne cansativa dentro do MCU, visto que a vida da terra já foi ameaçada em pelo menos 3 filmes anteriores a este. Malekith possui uma caracterização bem assustadora e é bem construído, mas sua motivação de transformar os reinos em trevas é um tanto fraca e mal explicada.
Apesar de não ser o filme mais memorável da Marvel, descobrimos a existência de mais uma joia do infinito e sabemos que isso terá uma grande importância para a maior ameaça que veremos no cinema: Thanos. Algumas dúvidas ficam no ar após o término deste capítulo de Thor, como onde estavam os demais vingadores durante a destruição em Londres?! Mas entendemos a licença poética e nos aventuramos e mais um filme com grandes efeitos especiais. E também ficamos ansioso para saber qual será o destino de Asgard na ausência do filho de Odin e sob o governo de um novo Rei...